A
arte românica foi a arte cristã do Ocidente europeu desenvolvida entre os
séculos XI e XII. Ela marcou a ruptura com o período clássico da Era
Greco-Romana e serviu como ponte para o estilo seguinte, quando então evoluiu
para formas arquitetônicas ditas góticas ou ogivais.
Tornou-se a expressão artística dos tempos dos
cruzados, das lutas dos mouros contra os cristãos, da proliferação das Ordens
Religiosas, das constantes refregas travadas entre o imperador e o papa, e
entre os reis e os barões feudais que tanto empobreceram a Europa.
A construção da época foi fundamentalmente religiosa,
pois somente a Igreja cristã e as ordens religiosas possuíam fundos suficientes
ou pelo menos a organização eficiente para arrecadá-los e financiar o
erguimento de capelas, de igrejas e de mosteiros.
Expressão de um tempo belicoso e inseguro, pobre em
atividades comerciais e mercantis, os edifícios da época do românico, além de
toscos, assemelham-se à fortalezas. Era uma estética da pedra bruta, de paredes
expostas quase sem reboco, com um diminuto número de janelas e interiores
geralmente sombrios.
Por Julia Fabricio
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