Vassalagem foi um nome comum e econômico que foi usado na Idade Média onde um indivíduo, chamado de vassalo, oferece ao senhor ou suserano, fidelidade e trabalho em troca de proteção e um lugar no sistema de produção. As redes de vassalagem estendiam-se por várias regiões, sendo o rei o suserano mais poderoso.
Dessa maneira, afirmam-se as relações de dependência pessoal, de vassalagem, garantindo aos senhores aumentar continuamente sua força militar, através do apoio armado que recebiam de seus vassalos (guerreiros). Estes, em troca de fidelidade e lealdade a seu senhor, recebiam benefícios, como o feudo. A cerimônia da homenagem, através da qual o vassalo colocava suas mãos entre as do senhor, sacramentava, solenemente, os laços de dependência pessoal. Ao longo da Alta Idade Média, esse quadro político se consolida, afirmando-se o poder local, monopolizado pelo senhor feudal.
Através da Cerimônia de Vassalagem garantia-se apoio armado ao senhor, principal razão da pratica de vassalagem. Em troca de um feudo e da proteção do senhor, o vassalo lhe garantia assistência militar, o provisionamento de cavaleiros, hospedagem, participação nos tribunais do senhor e garantia de pagamento de resgate, em caso de captura do senhor.
O ritual é dividido em três partes: a homenagem, a fé e a investidura.
A primeira fase é a homenagem, a fase verbal. O vassalo exprime sua vontade de se tornar homem do senhor. Depois o vassalo coloca suas mãos entre as do senhor em sinal de submissão. A homenagem não podia ser feita por procuração.
“Provavelmente a partir do período Carolíngio, um segundo ritual, propriamente religioso, veio sobrepor-se ao anterior: com a mão estendida sobre os evangelhos ou sobre as relíquias, o novo vassalo jurava ser fiel ao seu senhor.” Essa é a fase chamada fé.
“O ritual da entrada em vassalagem termina com a investidura do feudo, que se processa mediante a entrega de um objeto simbólico, pelo senhor ao seu vassalo.”
O absolutismo é um regime político que restringe a liberdade dos vassalos. Reino é o conjunto de vassalos e servos de um rei.
Por Julia Fabrício
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