terça-feira, 21 de maio de 2013

Divisão do Império Romano



Após a morte do imperador Teodósio em 395, a unidade do Império é definitivamente quebrada com divisão feita pelos seus dois filhos: Arcádio (Augusto desde 383), o mais velho, obteve o Oriente com sede em Constantinopla; Honório (Augusto desde 393), recebeu o Ocidente com sede em Milão ou Ravena. Na época, este ato não representava qualquer inovação,  que a partilha das responsabilidades e atribuiçõ e sera prática corrente. Além disso, a ideia de unidade mantinha-se devido à figura de Estilicão, general de origem vândala, imposto por Teodósio como tutor dos jovens soberanos. Nas duas partes do império mantinham-se também idênticas instituições, tanto nas províncias como nos organismos centrais. Porém,não  dúvida que se vinha  produzindo uma diferenciação economica e social profunda entre Ocidente Oriente, iniciada muito antes de 395, e que se acentuou nos anos seguintes, entre 395 e 410, devido,sobretudo, ao problema germânico. O Ocidente apresentava-se militarmente frágil e permeável às investidas bárbaras. A partir de 401, os Ostrogodos invadem as províncias do Danúbio superior. A partir de 406, são os Vândalos, os Sármatas, os Alanos e os Alamanos que devastam a Gália Ocidental, e Alaricos aqueia Roma (410). O próprio Estilicão, internamente perseguido pelo partido antibárbaro, é decapitado 22 de agosto de 408. O Ocidente ficou sob o poder dos chefes bárbaros e em 476, Odoacro, chefe dos Hérulos, depôs o último imperador romano do ocidente, Rómulo Augusto, e devolveu as insígnias ao imperador do Oriente cujos sucessores reinaram em Constantinopla até 1453.


Por Julia Fabrício

Senhor Feudal


Ao senhor feudal
Em um sublime castelo
Morava um senhor feudal.
Vivia muito feliz,
Ou na vida se deu mal?

Em suas terras reinava
Alegria divinal
(Seria o Paraíso
ou o Juízo Final?)

A terra, bem fértil era,
(poderoso matagal?)
Que ousadia teria?
Um passa, um salto mortal?

Seus filhos eram as flores
Tão belas de seu quintal.
(Será que seu cachorrinho
Era o senhor Lobo Mau?)

Passou-lhe, então, a morte...
Trancou-se num pantanal.
Será que valeu a pena
Viver o Senhor Feudal?


Por Talita Matano

O que foi a vassalagem ?


Vassalagem foi um nome comum e econômico que foi usado na Idade Média onde um indivíduo, chamado de vassalo, oferece ao senhor ou suserano, fidelidade e trabalho em troca de proteção e um lugar no sistema de produção. As redes de vassalagem estendiam-se por várias regiões, sendo o rei o suserano mais poderoso.
Dessa maneira, afirmam-se as relações de dependência pessoal, de vassalagem, garantindo aos senhores aumentar continuamente sua força militar, através do apoio armado que recebiam de seus vassalos (guerreiros). Estes, em troca de fidelidade e lealdade a seu senhor, recebiam benefícios, como o feudo. A cerimônia da homenagem, através da qual o vassalo colocava suas mãos entre as do senhor, sacramentava, solenemente, os laços de dependência pessoal. Ao longo da Alta Idade Média, esse quadro político se consolida, afirmando-se o poder local, monopolizado pelo senhor feudal.
Através da Cerimônia de Vassalagem garantia-se apoio armado ao senhor, principal razão da pratica de vassalagem. Em troca de um feudo e da proteção do senhor, o vassalo lhe garantia assistência militar, o provisionamento de cavaleiros, hospedagem, participação nos tribunais do senhor e garantia de pagamento de resgate, em caso de captura do senhor.
O ritual é dividido em três partes: a homenagem, a fé e a investidura.
A primeira fase é a homenagem, a fase verbal. O vassalo exprime sua vontade de se tornar homem do senhor. Depois o vassalo coloca suas mãos entre as do senhor em sinal de submissão. A homenagem não podia ser feita por procuração.
“Provavelmente a partir do período Carolíngio, um segundo ritual, propriamente religioso, veio sobrepor-se ao anterior: com a mão estendida sobre os evangelhos ou sobre as relíquias, o novo vassalo jurava ser fiel ao seu senhor.” Essa é a fase chamada fé.
“O ritual da entrada em vassalagem termina com a investidura do feudo, que se processa mediante a entrega de um objeto simbólico, pelo senhor ao seu vassalo.”
O absolutismo é um regime político que restringe a liberdade dos vassalos. Reino é o conjunto de vassalos e servos de um rei.

Por Julia Fabrício

A relação de susserania e vassalagem no periodo feudal

O feudo inicialmente era concedido da seguinte forma: quem doava o feudo era o Suserano - dava o feudo a um vassalo em troca de obrigações. Este vassalo podia conceder partes menores a outros vassalos. Mas o rei era sempre o suserano de todos os suseranos.
O suserano devia proteção ao seu vassalo que, em troca, devia prestar-lhe ajuda militar e ajuda ou dádivas em dinheiro ou materiais, quando este precisasse. Na posse do feudo, já como senhor feudal o vassalo tinha como direitos cobrar impostos e taxas do que morassem no feudo; administrar a justiça, fazer guerra e assinar paz.


Por Talita Matano

Império Bizantino

 Império Bizantino foi herdeiro do Império Romano do Oriente tendo sua capital em Constantinopla ou Nova Roma. Durante esse período, o grande governante foi Justiniano, um legislador que mandou nas leis romanas desde a República até o Império. Combateu as heresias, procurando se aliar ao cristianismo, o que facilitaria na monarquia.
Internamente enfrentou a Revolta de Nika (fruto da insatisfação popular contra a opressão geral dos governantes e aos elevados tributos), tambem realizou diversas conquistas, pois tinha o objetivo de reconstruir o antigo Império Romano. Contudo, esse império conseguiu atravessar toda a Idade Média como um dos Estados mais fortes e poderosos do mundo mediterrâneo. É importante ressaltar que o Império Bizantino ficou conhecido por muito tempo por Império Romano do Oriente. No entanto,  não foi capaz de resistir à migração ocorrida por germanos, o que acabou por fragmentar em reinos independentes.
Como população teve Sírios, Judeus, Gregos e Egípcios. Destacando três governadores durante todo império:Constantino (fundador de Constantinopla); Teodósio (dividiu efetivamente o império); e, Justiniano. Este durante o seu governo atingiu o apogeu da civilização bizantina. Pois, teve uma política externa; retomou vários territórios; modificou aspectos do antigo Direito Romano (o Corpus juris Civilis – Corpo do Direito Civil); e ainda, realizou a construção da Igreja de Santa Sofia, altamente importante por seu legado cultural arquitetônico.
Com a utilização de uma política teocêntrica, utilizou uma economia com intervenção estatal, com comércio e desenvolvimento agrícola. Além do mais, durante o período denominado por Império Bizantino, a economia era bastante movimentada, principalmente no comércio marítimo e com o controle do estado. Sendo que, o seu controle deu-se por Constantinopla até o século XI.

A sociedade urbana demonstrou enorme interesse pelos assuntos religiosos, facilitando o surgimento de heresias, como por exemplo, a dos monofisistas e dos iconoclastas, e de disputas políticas.
No âmbito religioso, as heresias deram-se através do arianismo que negaram a Santíssima Trindade; além do caso do arianismo, teve ainda, a questão monofisista, esta nega a natureza humana de Cristo, afirmando que Cristo tinha apenas natureza divina (o monofisismo foi difundido nas províncias do Império Bizantino e acabou identificada com aspirações de independência por parte da população do Egito e da Síria); por fim, no tocante à iconoclastia, ocorre a grande destruição de imagens e a proibição das mesmas nos templos.
Durante o período que ficou conhecido por Cisma do Oriente, ocorre a divisão da Igreja do Oriente, a igreja divide-se em Católica Romana e Ortodoxa Grega.

Por Julia Fabricio


Papel da Igreja na educação- Grécia Antiga

Tanto no campo cultural, quanto no campo econômico, e também no social.
No cultural, a religião católica. A Igreja era extremamente corrupta. Conseguia lucros enormes com a venda de indulgências e com a alienação da sociedade quanto a verdade.No social, a Igreja foi marcada por perseguir e aplicar diversas penas a aqueles considerados hereges, ou mesmo que não concordava com as ideias da Igreja. Era um período de trevas, por causa do pouco desenvolvimento intelectual fora do religioso e também pela opressão da população mais pela Igreja do que pelo rei. As pessoas viviam com medo de Deus, suas vinganças e de ir pro inferno e ainda por cima, pela fome, pelas guerras, pela miséria.A Igreja tinha enorme poder. Mandava sobre todos os seus discípulos, e com isso acumulava muita riqueza. Essa instituição se extrema corrupção também significou prestígio nessa época, pois querendo ou não, todos eram extremamente dependentes da Igreja, mesmo com toda sua corrupção e roubo.

Por Talita Matano

Estilo gótico e românico

Durante a Idade Média, a arte européia foi marcada por grande influência da Igreja Católica que tinha um poder nos aspectos sociais, econômicos, políticos, religiosos e culturais da sociedade.
Então, a arte medieval tambem teve uma forte temática: a religião. Sendo na pintura, esculturas, livros, construções, e outras manifestações que eram supervisionadas pelo clero católico.

O estilo românico, prevaleceu na Europa na Alta Idade Média (entre os seculos XI e XIII). Na arquitetura, principalmente de mosteiros e basílicas, prevaleceu o uso dos arcos e de abóbadas (influências da arte romana). Os castelos tinham um estilo voltado para o aspecto de defesa. As paredes eram grossas e existiam poucas ou pequenas janelas. Tanto nas igrejas como nos castelos, passavam uma ideia de construções “pesadas”, voltadas para a defesa. 
As igrejas deveriam ser fortes e resistentes para barrarem a entrada das “forças do mal”, enquanto os castelos deveriam proteger as pessoas dos ataques inimigos durante as guerras.

Nas esculturas e pinturas, era influência do didático-religioso. Pois ocorreu em uma época em que poucos sabiam ler, a Igreja utilizou as esculturas, vitrais e pinturas, principalmente dentro das igrejas, para ensinar os princípios da religião católica. Os temas mais abordados foram: vida de Jesus e dos santos, passagens da Bíblia e outros temas da igreja. 


Ja no estilo gótico que predominou na Europa no período da Baixa Idade Média (final do século XIII ao XV), as construções (igrejas, mosteiros, castelos e catedrais) seguiam, algumas características em comum. O formato horizontal foi substituído pelo vertical, opção que fazia com que a construção estivesse mais próxima do céu. Os detalhes e a decoração também foram muito usados. As paredes passaram a ser mais finas e de aspecto leve. As janelas apareciam em grande quantidade. As torres eram em formato de pirâmides. Os arcos de volta-quebrada e ogivas foram também recursos arquitetônicos utilizados. 
Nas esculturas, prevaleceu o realismo. Os escultores davam um aspecto real e humano para as figuras retratadas (anjos, santos e personagens bíblicos).
Na pintura era comum o uso de iluminuras, vitrais, painéis e afrescos. Embora a temática religiosa ainda prevalecesse, e tivesse algumas características do Renascimento: a busca do realismo, expressões dos sentimentos e diversas cores.

 


Por Julia Fabrício


Mulher na Grécia Antiga

A mulher ocupou lugar secundário na sociedade durante a Idade Antiga.
Eram condenadas á submissão, á obediência. A única sociedade que aparentemente valorizou a mulher foi à cretense.
Nas demais civilizações, ela foi sempre colocada em situação de inferioridade. Em Atenas, as mulheres, consideradas menores de idade, era sempre posse de alguém: do pai,quando solteiro,do marido quando casada, dos filhos ou de um tutor, se ficavam viúvas. Na cidade de Esparta,o tratamento reservado ás mulheres eram pouco diferente.
Elas recebiam uma educação atlética e aprendiam a colocar o amora cidade acima até mesmo do amor materno.
Era-lhes atribuído,basicamente,o papel de mães e filhas dos cidadãos-soldados que governaram a cidade.A literatura grega quase sempre retratou as mulheres de um modo simpático,valorizando sua fidelidade, inocência, honradez, bondade e coragem.



Por Talita Matano

Igreja de Santa Sofia

A Igreja de Santa Sofia, tambem conhecida como o templo da Sabedoria Divina, foi erguida entre 532 e 537 d.C. sendo uma obra prima da arquitetura religiosa. 
Após o Imperador Constantino transformar a cidade de Bizâncio na capital do Império Romano Oriental, dando o nome de Constantinopla, foi construida então a Igreja de Santa Sofia.
Atualmente, é um ponto turístico na cidade de Istambul, que tem mais de 1500 anos, Ao contrário do que muitos pensam, o termo “Sofia” de seu nome não faz referência a nenhuma pessoa. Ele foi derivado da palavra “sophos” que significava “sabedoria” na Grécia Antiga. Sendo assim, “Hagia Sophia”, seu nome original em grego, significa “sabedoria sagrada” ou “santa sabedoria”.

Basílica de Santa Sofia - Istambul, Turquia

Basílica de Santa Sofia - Istambul, Turquia

Interior da Basílica de Santa Sofia - Istambul, Turquia

Mesquita Azul / Mesquita de Sultanahmet - Istambul, Turquia

Mesquita Azul / Mesquita de Sultanahmet - Istambul, Turquia



Por Julia Fabrício

O que foi o império Carolíngio ?


O império Carolíngio ou Sacro Império Romano ou ainda Império dos Francos, era como se denominava o Império de Carlos Magno. Ele teve papel importante na tentativa de conveter os povos bárbaros ao catolicismo.
Com o fim do império Romano do Ocidente em 476, surgem pequenos reinos bárbaros, entre eles o Reino dos francos. Com a morte de seu pai e de seu irmão, Carlos Magno assume o trono e inicia uma série de conquistas, ampliando as fronteiras de seu reino.
O império carolíngio não tinha sede fixa ou seja capital. Ela era onde o imperador e sua corte se encontravam.
Em 768, Carlos Magno, assumiu o trono e governou até 814. realizou muitas conquistas, expandindo as fronteiras do império. Com isso Carlos garantiu a dependência entre poder central e nobreza. Porque parte das terras conquistadas eram doadas à aristocracia que por sua vez tinha um compromisso de lealdade para o rei-susserano.
As vitórias de Carlos Magno expandiram não só seu território mas também a fé católica sobre as outras religiões.


Por Talita Matano