quarta-feira, 17 de abril de 2013

Grécia Antiga


Há mais de quatro mil anos, uma região excessivamente acidentada da Península Balcânica passou a abrigar vários povos de descendência indo-europeia. Aqueus, eólios e jônios foram as primeiras populações a formarem cidades autônomas que viviam do desenvolvimento da economia agrícola e do comércio marítimo com as várias outras regiões do Mar Mediterrâneo.
Mal sabiam estes povos que eles seriam os responsáveis pelo desenvolvimento da civilização grega. Ao longo de sua trajetória, os gregos (também chamados de helenos) elaboraram práticas políticas, conceitos estéticos e outros preceitos que ainda se encontram vivos no interior das sociedades ocidentais contemporâneas. Para entendermos esse rico legado, estabelecemos uma divisão fundamental do passado desse importante povo.
No Período Pré-Homérico (XX – XII a.C.), temos o processo de ocupação da Grécia e a formação dos primeiros grandes centros urbanos da região. Nessa época, vale destacar a ascensão da civilização creto-micênica que se desenvolveu graças ao seu movimentado comércio marítimo. Ao fim dessa época, as invasões dóricas foram responsáveis pelo esfacelamento dessa civilização e o retorno às pequenas comunidades agrícolas subsistentes.
Logo em seguida, no Período Homérico (XI – VIII a.C.), as comunidades gentílicas transformam-se nos mais importantes núcleos sociais e econômicos de toda a Grécia. Em cada genos, uma família desenvolvia atividades agrícolas de maneira coletiva e dividiam igualmente as riquezas oriundas de sua força de trabalho. Com o passar do tempo, as limitações das técnicas agrícolas e o incremento populacional ocasionou a dissolução dos genos.
Entre os séculos VIII e VI a.C., na Fase Arcaica da Grécia Antiga, os genos perderam espaço para uma pequena elite de proprietários de terra. Tendo poder sobre os terrenos mais férteis, as elites de cada região se organizaram em conglomerados demográficos e políticos cada vez maiores. É aqui que temos o nascimento das primeiras cidades-Estado da Grécia Antiga. Paralelamente, os gregos excluídos nesse processo de apropriação das terras passaram a ocupar outras regiões do Mediterrâneo.

Por Mayla Ribeiro

Condições das Mulheres na Grécia Antiga


A condição social e política da mulher da Grécia antiga se diferencia dos direitos dados aos homens de nessa sociedade. Elas não eram consideradas cidadãs e, então, ocupavam uma posição inferior social em relação aos homens.As mulheres eram voltadas, para às tarefas domiciliares e à procriação, isto é, o ambiente “natural” delas estava relacionado ao lar, educando e gerando os filhos de seus maridos, sendo assim, elas deveriam prestar total fidelidade. 

O status social da antiga mulher grega era julgado pelo meio cultural e econômico em que ela estava.

Embora fosse comum as mulheres se dedicarem mais ao aprendizado de serviços domésticos, as mulheres de origem aristocrática aprendiam a ler. Já no casamento, as atenienses, por exemplo, eram proibidas de conviver com outros homens que não fossem seus parentes. O  matrimônio na Grécia antiga era decidido e arranjado pelos pais das mulheres, nos quais se casavam cedo, em sua adolescência.

Na classe social mais baixa, a mulher tinha uma maior autonomia do que a da aristocracia nos termos econômicos e sociais, devido à sua condição financeira baixa ela necessitava trabalhar, o que  permitia tomar conta do seu próprio dinheiro. Nessa classe social a prostituição feminina era comum.

Já nos dias atuais a mulher recebeu uma autonomia relativa ao trabalho, à organização política e social, à estrutura familiar e em diversas áreas em referencia à ética e a moral que conhecemos hoje.

Por Julia Fabrício

Grécia Antiga


A civilização grega surgiu entre os mares Egeu, Jônico e Mediterrâneo, por volta de 2000 AC. As Cidades e Estado, forma que caracteriza a vida política dos gregos, surgiram por volta do século VIII a.C. As duas Cidades e Estados mais importantes da Grécia foram: Esparta e Atenas.
Expansão do povo grego
Por volta dos séculos VII a.C e V a.C. acontecem várias migrações de povos gregos a vários pontos do Mar Mediterrâneo, como consequência do grande crescimento populacional, dos conflitos internos e da necessidade de novos territórios para a prática da agricultura. Os conflitos e desentendimentos entre as colônias da Ásia Menor e o Império Persa ocasiona guerras Médicas, onde os gregos saem vitoriosos.
Esparta e Atenas envolvem-se na Guerra do Peloponeso, vencida por Esparta. No ano de 359 a.C., as Cidades gregas são dominadas e controladas pelos Macedônios.
Economia da Grécia Antiga
A economia dos gregos baseava-se no cultivo de oliveiras, trigo e vinhedos. O artesanato grego, com destaque para a cerâmica. As ânforas gregas transportavam vinhos, azeites e perfumes para os quatro cantos da península. Com o comércio marítimo os gregos alcançaram grande desenvolvimento. Os escravos, devedores ou prisioneiros de guerras foram utilizados como mão-de-obra na Grécia. Cada cidade-estado tinha sua própria forma político-administrativa, organização social e deuses protetores.

Por Talita Matano

Características do Império Carolíngio


O Império Carolíngio, também conhecido como o Império de Carlos Magno, foi o momento de maior esplendor do Reino Franco (ocupava a região central da Europa). Este período ocorreu durante o reinado do imperador Carlos Magno (768 – 814).
Com uma política voltada para o expansionismo militar, Carlos Magno expandiu o império, além dos limites conquistados por seu pai, Pepino, o Breve. Conquistou a Saxônia, Lombardia, Baviera, e uma faixa do território da atual Espanha.

Embora as conquistas militares tenham sido significativas, foi nas áreas cultural, educacional e administrativa que o Império Carolíngio demonstrou grande avanço. Carlos Magno preocupou-se em preservar a cultura greco-romana, investiu na construção de escolas, criou um novo sistema monetário e estimulou o desenvolvimento das artes. Graças a estes avanços, o período ficou conhecido como o Renascimento Carolíngio. 

Para facilitar a administração do vasto território, Carlos Magno criou um sistema bem eficiente. As regiões foram divididas em condados (administradas pelos condes). Para fiscalizar a atuação dos condes, foi criado o cargo de missi dominici. Estes funcionários eram os enviados do imperador para fiscalizar os territórios. Ou seja, eles deveriam verificar e avisar ao imperador sobre a cobrança dos impostos, aplicação das leis e etc.

A arte sofreu uma grande influência das culturas grega, romana e bizantina. Destacam-se a construção de palácios e igrejas. As iluminuras (livros pequenos com muitas ilustrações, com detalhes em dourado) e os relicários (recipientes decorados para guardar relíquias sagradas) também marcaram este período.


Por Joice Iezzi

Império Carolíngio

No século VII o Reino Franco começou a se destacar, e em 732 os Francos no comando do rei Carlos Martel, impediram o avanço dos muçulmanos que haviam no norte da África e na Península Ibérica.
Depois disso o filho do rei, fez um grande acordo político com a Igreja católica e assim foi reconhecido como futuro rei e protetor da igreja. A igreja era herdeira de um poder espiritual e isso foi essencial para que o rei franco conseguisse dominar a população romana, pois com os dízimos arrecadados pela a igreja, forneceu a proteção do exercito.
Foram conquistado a atual Espanha e derrotou os saxões e assim o futuro rei Carlos Magno, fundou o Império Carolíngio, estreitando então os laços entre o Estado e a Igreja.


Por: Luana Saranholi

Escravos na Roma Antiga e Mulheres na Grécia Antiga


O papel e os direitos das mulheres na Grécia Antiga era totalmente diferente aos dos homens.  Eram voltadas para as tarefas de casa e a procriação, tinham a obrigação de educar bem os filhos e tinham que seguir uma certa obediência, ou seja, as mulheres eram vistas como “o sexo frágil” pela sociedade. A mulher não tinha espaço na sociedade o que em nossa opinião só as prejudica, pois no mundo, todos precisaram de uma mulher para nascer. Desde jovens eram incentivadas á: cozinhar, bordar, etc. Tinham um espaço em casa para tecer, e com isso confeccionava suas próprias roupas. Saiam de casa apenas para ocasiões religiosas.
 Já nos dias atuais as mulheres modernas conseguiram autonomia, tendo um grande espaço no mercado de trabalho sendo até motorista, ou seja conseguiram espaços que eram totalmente ocupado por homens, e uma grande linha de comercio dedicada para si. No porem ainda existem “preconceito” com as mulheres, tanto que temos a Lei Maria da Penha que protege as mulheres de agressões. Apesar de tudo o que as mulheres já conseguiram, ainda sofrerem preconceito em certos tipos de trabalho, alguns homens não aceitam mulheres em trabalhos pesados, e uns até acreditam ainda que lugar de mulher é na cozinha, o que resulta no final em agressões, o que foi á muitas décadas atrás.

O trabalho escravo na Roma Antiga foi praticado por vários séculos, mas foi a partir do século I a.C. que generalizou- se a escravidão.  A escravidão era principalmente dos prisioneiros de guerras, era recomendado que sobrecarregasse os escravos com os serviços, sem importar-se com o tempo ou dias de feriado, pois a produção agrícola constituía-se na base econômica da sociedade romana. Nas cidades romanas, os escravos pertencentes aos ricos senadores ou plebeus faziam parte da “família urbana”, dependendo diretamente dos seus senhores ou de outros escravos. Esses escravos desempenhavam serviços domésticos e profissionais, como: arquitetos, músicos e gramáticos. Os escravos também desenvolviam serviços como: nas pedreiras, fábricas de tijolos e nos moinhos. Os escravos não tinham direito á uma vida digna, podendo decidir por si o que vestir, o que comer, etc.

Já os trabalhos nos dias atuais, o homem pode decidir por si, o que quer. Porem com a correria do dia a dia a família esta ficando de lado, o que faz os homens irem apenas atrás do dinheiro. Mas ainda existem pessoas que são vitimas de “trabalho escravo” com pouco pagamento em dinheiro, e trabalhando mais do que é permitido por lei. Na maioria dos casos o trabalho mudou, mas ainda existe de pequena forma trabalho escravo.